Megaesôfago em cães - revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.36560/151020221575Palavras-chave:
Megaesôfago, regurgitação, manejo alimentarResumo
O megaesôfago é causado pela presença de hipomotilidade e consequente dilatação esofágica. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão literária de megaesôfago em cães, discutindo os principais sinais clínicos, diagnóstico e tratamento da doença. O principal sinal clínico associado a doença é a presença de regurgitação em animais jovens e o subdesenvolvimento do filhote após o desmame. O diagnóstico do megaesôfago é realizado com base nos sinais clínicos e principalmente com radiografia contrastada de região de tórax, que evidenciará dilatação esofágica. Até o seguinte momento não há cura ou tratamento clínico-cirúrgico que solucione a debilidade esofágica congênita. Inicialmente, deve-se realizar o tratamento dietético-conservador, diminuindo os riscos de dilatação e aspiração de conteúdo alimentar. O animal deve ser alimentado com alimentação pastosa, em uma plataforma elevada de maneira que o paciente fique em estação, com apoio dos membros posteriores, fazendo com que a gravidade auxilie a passagem do alimento através do esôfago ao estômago. O prognóstico do megaesôfago é reservado devido a natureza desta patologia, as complicações envolvidas e a falta de um tratamento definitivo. Embora o diagnóstico precoce auxilie no tratamento, a expectativa de vida é baixa, sendo aproximadamente um ano de idade.
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